Continuação do clássico Menino de engenho, Doidinho foi publicado em 1932. Romance memoralístico regionalista, o livro fala sobre os engenhos de cana na Paraíba, sua riqueza, sua decadência e a aparição das usinas. O romance conta a trajetória do menino Carlos, personagem de Menino de engenho, e sua adolescência no ambiente do colégio interno. Lemos seu aprendizado afetivo, social, sexual, psicológico e a saudade do "paraíso perdido" do engenho. Além isso, como a obra de José Lins do Rego, Doidinho é carregado de uma denúncia de problemas sócio-econômicos da época e da região. (extraído de Google Books)
O segundo livro do ciclo de cana-de-açúcar.
Depois de viver solto no Engenho Santa Rosa, o menino Carlos de Melo é obrigado a deixar a fazenda de seu avô e ir para a escola interna. A passagem do menino para a adolescência entre as quatro paredes do rígido internato em Itabaiana é o ponto de partida para Doidinho.
Se no engenho Carlinhos, como era conhecido, reinava em vontades, no rígido internato de Itabaiana ele vai descobrir que de pouco vale ser neto do maior coronel da região. Na escola, a lei reinante é a palmatória e as regras são as mais restritivas possíveis.
Em vez do interesse pelas letras, a escola só faz despertar em Carlinhos a revolta. O menino não se conforma com as injustiças praticadas pelo diretor e os professores em nome da disciplina. A convivência com os outros colegas também contribui para a perda da inocência do menino.
Publicado em 1933, a obra é considerada a continuação de Menino de engenho, mas é mais ousado ao tratar de assuntos polêmicos para a época como homossexualidade, corrupção e as precoces experiências sexuais do protagonista.
A história terá sua conclusão em Benguê, publicado em 1934. Todos os três livros registram as recordações de infância e adolescência de Carlos de Melo, ou Carlinhos, órfão de mãe, criado pelo avô na fazenda Santa Rosa, no interior nordestino. (extraído de Amazon)